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Sintra/Miranda do Douro, Portugal
Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Calou-se o poema


 Desatei as palavras
e deixei-as a voar…
As palavras assim libertas
entraram numa nuvem branca,
ninho onde o poema nasceu.
Declamei-o com vigor
para tu o ouvires,
para me aninhar num sorriso teu.
Mas não!
A tua alma não ouviu o meu poema,
medrado em gotas de chuva…
Esboça um sorriso!
Quero ver os teus olhos a nadar nos meus…
Os lábios fechados
frustraram o poema
e quando se abriram era tarde demais...
Procurei-o na noite…
Dissipou-se na nuvem,
por falta de amor e,
como estrela cadente,
apagou-se...

2 comentários:

  1. Calam-se tantas palavras, tantos atos, tantos gestos, mas nunca as palavras libertadas num poema!
    Gostei muito, Adelaide.
    Bjo :)
    (a ver se começo a fazer visitas regulares..)

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  2. É uma honra ver-te aqui, Odete querida.

    Obrigada com beijos

    ResponderEliminar

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